O Segundo Supercomputador Mais Rápido do Mundo Executa a Maior Simulação do Universo
Frontier e o avanço na modelagem cosmológica com o código HACC.

O Segundo Supercomputador Mais Rápido do Mundo Revoluciona a Simulação do Universo
O supercomputador Frontier, localizado no Laboratório Nacional de Oak Ridge, é o segundo mais rápido do mundo e criou a simulação mais complexa do universo utilizando o Hardware/Hybrid Accelerated Cosmology Code (HACC).
Com informações Space.Com
Resumo
Frontier e o avanço na modelagem cosmológica com o código HACC.
Uma amostra da simulação do Frontier, mostrando a evolução de um grande aglomerado de galáxias ao longo de bilhões de anos em um universo em expansão. Os detalhes dessa simulação nos permitem rastrear a formação e o movimento das galáxias, o que é essencial para entender a dinâmica cósmica. Essa tecnologia representa um grande avanço na maneira como os cientistas exploram a estrutura do universo.
O supercomputador Frontier é uma das realizações mais impressionantes no campo da computação. Com capacidade para realizar até 1,1 exaFLOPS, ele representa um marco histórico na busca por respostas em cosmologia. O Frontier foi projetado para lidar com modelos complexos que exigem um poder computacional extremamente elevado, essencial para testar teorias sobre a composição do universo. E é nesta arquitetura poderosa que se faz a simulação, trazendo à luz resultados sem precedentes.
A equipe do Laboratório Argonne, sob a liderança de Salman Habib, é responsável pelo desenvolvimento do Hardware/Hybrid Accelerated Cosmology Code (HACC), uma ferramenta que permite simular a evolução do universo. O HACC foi inicialmente implementado em supercomputadores petascale, mas o Frontier oferece a potência necessária para expandir suas capacidades.
Antes de realizar simulações no Frontier, o HACC já havia sido utilizado em supercomputadores petascale, demonstrando sua flexibilidade e capacidade de adaptação. Outra simulação notável foi realizada no supercomputador Summit, onde três cosmologias foram modeladas, cada uma com implicações únicas para a compreensão da energia escura e da formação de galáxias. Esses resultados tornaram-se fundamentais para a busca de padrões que possam indicar a natureza da energia escura no universo.
Com o avanço da tecnologia, a necessidade de simulações que possam incorporar não apenas a gravidade, mas também outros fatores físicos, tornou-se evidente. A equipe do Frontier busca responder às perguntas que cercam a matéria escura e a energia escura, levando em consideração também a física do gás quente e a dinâmica das estrelas. Esta abordagem integrada é crucial para desenvolver um modelo mais realista da evolução cósmica.
As simulações realizadas no Frontier não apenas oferecem novas perspectivas sobre a cosmologia, mas também levantam questões filosóficas intrigantes sobre a natureza da realidade e da simulação. Se continuarmos a avançar em poder computacional, será que acabaremos por criar simulações tão perfeitas que indistinguíveis da realidade? A ciência avança, mas as perguntas que nos propomos permanecem tão relevantes quanto nunca.


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